quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Copa VO2 2010


Em breve o relato bem humorado deste humilde andador de bicicleta!!!!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Montanha Cup, relato - Parte 2

Rio de Janeiro, Domingo, 09:01

O vuco-vuco começa frenético. Gordinhos de todos os modelos ultrapassam Pelicano. Neste momento, há uns 20 metros à sua frente, Pelicano se depara com algo realmente bizarro. Galinha Velha, cercado por imundos da mesma laia como Araponga e Pombo, o mesmo que nas próximas linhas deste relato reinará absoluto como um imundo eficiente, foi flagrado pelos olhos de Lince de Pelicano retirando a DENTADURA e a guardando no bolso de sua camisa de ciclismo.

E toma-lhe subida, mas era paralelepípedo, tranqüilo!! De repente, Pelicano, tranqüilo, encontra Pato, Muleque Bonitinho, bufando e respirando inclusive pelas orelhas. Aconselhei:

“Vai mais devagar e pára de hiperventilar”, sua pulsação já ultrapassára os 300 bpm. O acompanhei durante a subida, porém na primeira descida, Pelicano quase encontra a caveira. Com o quase tombo, acaba batendo com o joelho no guidão. Neste momento, Pato imundo, o largara. “Te pego na curva” pensou Pelicano, mordendo a língua. Logo após, Pelicano e Pato se encontrariam numa subida. Esta, uma coisa de corno. Todos empurravam suas bikes. Pelicano retrucou: “Quando eu for prefeito, mandarei instalar teleféricos”os risos foram quase unânimes.

Surdo Maluco(Condor), este, não sei o porque de ter saído de casa. Quase desistiu, se não fossem Pelicano e Pato o incentivando. Pelicano andaria com ele por um bom pedaço, ouvindo reclamações diversas.

A prova continuou frenética. Pelicano audaz, espancando algumas mulas nas subidas e sendo estuprado nas descidas. Apartir deste momento, a inclinação parou de empurrar em nossas nádegas e deu uma colher de chá. O percurso ficou bem interessante. Estradas largas, asfalto, trilhas estreitas com raízes...Pelicano estava em casa! Como um jovem Canguru, saltava os obstáculos com facilidade. Cada oponente encontrado, pedia para ser surrado pela ave do mar. No asfalto, alguns incrédulos tentaram se beneficiar do vácuo deixado por sua imensa cabeça, porém, Pelicano é safo e continha gazes oriundos do Rodízio de Massa com Ritmo Controlado armazenados em seu compartimento selado. Rapidamente todos surmiram.

Com um “papelzinho” colado no quadro, Pelicano, sem seu Cateye inseparável, encontrava-se no percurso da prova.

A 6ª e última subida, com 8,4 km, foi a mais desgastante. Não pela distância, mas pela quantidade de obstáculos. Pedras, raízes, cipós...tinha de tudo. Em certo ponto, os imundos da organização, resolveram subir pela cachoeira seca. Só haviam pedras. Tinha até despacho!! Pelicano, que subira de prato do meio boa parte, foi obrigado a pedalar de pratinho. Ridículo!!! Fato este que o fez igualar-se a BUNDA, o Rei do Pratinho. Sem muita técnica, Pelicano se via obrigado a usar o pratinho pra ajudar a desviar dos obstáculos.

Tudo estava tranqüilo, quando derrepente, uma torneira de água jorrava uma água cristalina e gelada na mata. Pelicano, que lembrara-se das épocas de Fuzileiro e ficava sem água, resolveu parar por exatos 1:23 min e encher a garrafa. Mas todos podem pensar: “Fraco”, mas entenderão nas próximas linhas o que o levou a isso. E toma-lhe trilha!!! Faltavam uns 6 km quando Pelicano lembrou de comer seus “quitutes”. Parou por exatos 1:31 min. Tempo mais que necessário para descascar sua barrinha de Nutry. De repente, algo o deixou preocupado. Era Birifa, surgida do meio do nada, pedalando só. Pelicano esbravejou:”BIRIFA!!!”e ela o ultrapassou. Novamente ele falou:”E ah lá, na minha cabeça não”. Pelicano, feito jegue ao tomar uma chicotada, saiu em disparada atrás da pequenina irmã do imundo Galinha Velha. Pedalaram juntos por um tempo, e Pelicano abriu uns 10 metros. Do nada a subida começou a jogar pra baixo, virando uma descida e Birifa, ultrapassoou Pelicano feito uma flecha. Pelicano pensou: “Doente, te pego na próxima inclinação”, o que aconteceu mais tarde. Desta vez, Deus fez com que Pelicano tivesse compaixão e pedalasse ao lado de Birifa. O que parecia um pedido, soou em seus ouvidos em forma de suplício:

“PELICANO, TEM ÁGUA AÍ?” . Lembram aquela parada da água? Pelicano não joga pra perder. Tudo tem um motivo. Ele não havia tomado nem um gole daquela água. Entregou então a caramanhola para Birifa. Como um bebê com sua mamadeira, ela degustou todo o líquido contido no recipiente.

Placa de 1 Km:

Birifa pergunta: “Não vem nenhuma mulher atrás não né?” Se naquele momento aparecesse algo com cabelos longos pedalando atrás, Pelicano esfaquearia e jogaria pelo barranco.

Placa de 100 m:

Pelicano esbraveja: “ vamos Birifa!!!”. Há 10 metros do corredor de grades, Pelicano, como um Lorde Inglês, deixa sair um som limpo e singular sair de sua boca: “Birifa, 1º as damas”. Birifa ultrapassa a linha de chegada, cuspindo de forma delicada na cabeça de Pelicano, o herói do dia, e sendo fotografada por Periquito, seu príncipe encantado, que a aguardava na chegada.

Chegara ao fim aquela que viria a ser a melhor corrida da vida de Pelicano.

Até o ponto da largada, faltavam uns 10 km, porém apenas descida. Juntamente com Condor, Pelicano descera a montanha. Em todo o trajeto, Condor reclamara de tudo. rs

Ao chegar ao Palanque e subir a rampa, o organizador esbravejou no microfone:

“Érico Lúcio de onde? ”

Pelicano:”Rio de Janeiro” rs

Recebeu a medalha, desceu a rampa e foi para os braços da galera. Ao chegar no PC da Granja, viu algo que achara ser uma maldita miragem. Era o pesadelo loirinho de olhos azuis!!!!! O Frango imundo, estava lá prestigiando. Pelicano ficou muito feliz com aquilo tudo. Papo vai, papo vem, Galinha e Birifa sobem ao pódio...


A felicidade toma conta de todos, Galinha, já com a dentadura, pousa para as fotos...tudo lindo.



Então é chegada a hora de voltar ao hotel.

Medalha no peito, 53,8 km pedalados com o joelho inchado pela “porrada” no guidão...Pelicano, o herói do dia, volta pra casa com a certeza do dever cumprido.

Presentes nesta obra prima da vida:

Pelicano

Condor

Pombo e Sra Pombo

Galinha velha

Pato

Birifa

Periquito

Alarico “O Ala” – Saci Voador

Araponga e Sra Araponga

Este foi o relato de uma das melhores viajens feitas por este que vos escreve. Agradeço à todos por tudo. Um bj no coração de todos os amigos.

Montanha Cup, relato - Parte 1

Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 21:09.

Pelicano recebe um telefonema não identificado. Desconfia, mas atende.

Pelicano : “Alô, quem fala?”

???:”É o Pombo seu imundo”

Pelicano: “Fala sua Lebre Viada!! Que mandas?”

Pombo:”Tenho uma notícia pra te dar”

Pelicano:”Então fala sua mula”

Pombo:”Você irá correr o Montanha Cup no lugar do Codorna, ele passou mal e não poderá ir”

Pelicano:”Cara... que merda pô!! Sacanagem. O cara ta afinzão dessa prova!! Vou lá no surdo buscar a bike”

...

Pelicano, já pressentia que algo naquele fim de semana, mudaria sua vida para sempre. 3 horas antes da ligação da Lebre Viada(Pombo), já pedira a bike ao Surdo Maluco. A intenção era levar a bike e pedalar com a galera até certo ponto e tirar fotos.

Ao buscar a bike, se depara com uma magrela sem suspenção. Então pensa:

“Maratona XC sem suspenção? Nem punheta na velocidade 31 faria os braços doerem tanto!”

Ao interpelar o surdo por várias vezes, até que o mesmo pudesse entender o diálogo, eis que surge de dentro de uma caixa velha de biscoitos de maisena uma suspenção Rock Shock velhona!!!

Rio de Janeiro, Sábado, 00:23

Pelicano, na sala de estar da casa de sua mãe, monta uma verdadeira oficina e faz reparos na MTB mulamba do Surdo Maluco.

Rio de Janeiro, Sábado, 10:58

Pelicano e Surdo Maluco chegam ao ponto de encontro oficial da Granja no Rio de Janeiro.

Minutos após, chegam os outros ocupantes do carro, com suas bikes e sem um segundo Rack para Bike. O que fazer? Como Chapolin Colorado, eles não contavam com a astúcia de um Pelicano Safo. O que fazer com 4 bikes, 5 passageiros e uma porrada de malas?

Tudo arrumado, digo, amarrado, ocupantes em seus lugares, é hora de partir rumo à Nova Friburgo.

Apartir desta hora, começa a maldição do Surdo Maluco. Ele não ouve, mas fala, fala e… fala muito de bike.

Demos uma pausa para o almoço. O local, bem, prefiro não comentar muito. A comida era boa, mas acho que há uns 13 dias não recebe clientes.


Rio de Janeiro, Sábado, 14:42

O Favela Bike Car, assim apelidado pelo Surdo Maluco, chega ao destino. Ao entrar na cidade, o veículo, era motivo de espanto para algumas pessoas e de risos para diversas outras.

Descarregou-se o carro, buscou-se as chaves dos respectivos quartos.

Como descrito pelo amigo Ara, que entrará neste conto no período da noite, a pousada parecia a Vila do Chaves.

Os cinco, Pelicano, Surdo Maluco(Condor), Pato, Sr e Sra Pombo, saíram em busca de alimentos à serem degustado na competição. Praticaram alguns pequenos furtos e voltaram para a pousada. Uma bela cidade, repleta de belas mulheres.

Rio de Janeiro, Sábado, 18:13

Chegam à Vila, Birifa, Galinha Velha e Alarico “Ala”, o Saci voador. Marcaram às 19 hrs no saguão da pousada, com o intuito de seguirem juntos ao Sesc. Todos, exceto Pato, tomaram banho para sair à noite. Neste local, serviriam um rodízio de massas com ritmo controlado(hahahah). Come massa, fala merda, tira fotos, cumprimentam as pessoas...essa era a Granja, sentada num mesão de madeira.

Rio de Janeiro, Sábado, 20:11

Chegam ao SESC, Sr e Sra Araponga . Estes, vindo de uma feijoada da Velha Guarda da Portela.

Todos em posse dos Kits da competição? Então era hora de partir para a pousada e descansar.

Rio de Janeiro, Sábado, 23:02

No quarto triplo, Pelicano, Pato e Surdo Maluco(Condor), arrumavam suas bikes para o dia seguinte. Chegada a hora de ninar, Surdo Maluco(Condor), é surpreendido com uma série e tosses de Cachorro Sarnento. Estas, durariam até as 01:04 am de Domingo. Nesta mesma hora, juntava-se ao grupo, Periquito, que trabalhara até tarde e seguira à noite para Friburgo.

Rio de Janeiro, Domingo, 06:50

Pelicano, levanta-se, dá uma urinada de responsa, toma uma banho e acorda seus companheiros. Surdo Maluco(Condor), finge não ouvir.

Já no café, Pelicano depara-se com Galinha Velha tomando leitinho, juntamente com Birifa, Saci Voador e Sr e Sra Pombo. Logo chegam Sr e Sra Araponga, e Periquito, sem pentear o cabelo, e ele, o mito, Surdo Maluco, com uma roupa de alpinista e toca onde dizia: “Viva Argentina”.

Todos comidos? Siiiiiimmmm. É hora de partir para a largada do que seria o pivô de uma mudança.

Rio de Janeiro, Domingo, 08:45

Todos a postos na largada, Sra Pombo e Sra Araponga, com suas câmeras indiscretas, captavam todos os detalhes. Neste momento, Periquito, se despedia da prova ao ter a corrente de sua bike quebrada misteriosamente. O que terá acontecido? Sabotagem, falta de cuidado? má qualidade do produto? Não se sabe.

Rio de Janeiro, Domingo, 09:00

O DJ larga Fanfare For the Common Man(Emerson, Lake e Palmer), uma canção que passei a adolescência ouvindo.

É dada a largada.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PERDI $ APOSTANDO NO BUNDA

Abro este espaço para que todos aqueles que
tenham perdido alguma quantia ao apostar
no Bunda, tenham direito à palavra.

Orkut.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mendigo`s Highway

Vejam esta mula de tetas dormindo na Dutra.

Movimento Volta Bunda

Volta Amigo Bunda!!!